Revista ACI - Abril 2020
O mundo vive uma das mais graves crises de sua história recente. Enfermidades, mortes, dificuldades financeiras, angústia, ansiedade e depressão são algumas consequências da pandemia de COVID-19. Com isso, o espírito de solidariedade está crescendo, fortalecendo as oportunidades da Responsabilidade Social Corporativa, um assunto já estudado e abordado por diversos autores.
Segundo levantamento feito pela The Nielsen Company, organização norte americana que mensura comportamentos de consumo em diversos países, 50% dos consumidores globais pesquisados estão dispostos a pagar mais por bens e serviços de empresas socialmente responsáveis. Isto reforça a afirmação de que os consumidores cada vez mais preferem marcas que contribuem para redução dos problemas sociais. Por isso, qualquer empresa para se manter no mercado a longo prazo deve pensar na sociedade como stakeholder importante do seu empreendimento. O impacto positivo que provoca no meio onde realiza seus negócios precisa tomar parte no planejamento das ações empresariais.
Além das vantagens diretas das suas ações para as pessoas alcançadas, a empresa que respeita e cuida de seus trabalhadores, da sociedade e do meio ambiente tem a oportunidade de conquistar uma melhor imagem e reputação para sua marca que é, sem dúvida, um de seus bens mais preciosos. A comunicação das suas iniciativas de responsabilidade social promove tanto os objetivos e as causas que apoia como aumenta o reconhecimento positivo junto à sociedade. Assim ela vai se tornando mais conhecida e, principalmente, mais querida pelas pessoas, contribuindo tanto para a conquista e fidelização de clientes, como para o crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores.
Estudos demonstram que as pessoas que trabalham em uma organização que desenvolve ações de responsabilidade social sentem-se mais motivadas e são mais produtivas por saberem que estão contribuindo para melhorar o mundo. Iniciativas de apoio a causas socioambientais e promoção do voluntariado ajudam a desenvolver um ambiente de trabalho mais feliz, motivando os colaboradores que se tornam mais produtivos e realizados. O espírito de solidariedade também favorece o desempenho do trabalho em equipe. Tudo isso contribui ainda para a retenção dos seus profissionais que comumente são fiéis propagadores da marca. A promoção de suas ações pelo bem comum faz com que as pessoas desejem trabalhar na empresa, atraindo assim os melhores candidatos.
No Norte de Minas, a ACI se destaca pela iniciativa que teve de criar a Rede Voluntariado há 10 anos. Ela está desenvolvendo um grande programa para minimizar os efeitos da pandemia na região. E a sua empresa? Como está em relação a este importante assunto? Se ela ainda não pratica a responsabilidade social, é tempo de refletir sobre isso. Se já pratica, parabéns! Avalie o que pode ser melhorado, inclusive em termos de divulgação, tanto para o público interno como para o externo. Se você já faz ou quer começar, apoiar a Campanha da Rede Voluntariado é uma oportuna opção. Acesse redevoluntariado.org e saiba mais.
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Publicado em: 10 de abril de 2020
Edenilson Durães
Consultor e mentor nexialista, palestrante, empresário contábil
Referência Regional em Responsabilidade Social Empresarial
Líder LICI (Líderes Inteligentes para Cidades Inteligentes) certificado pelo Instituto Smart Citzen
Conselheiro do CRCMG (Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais), membro da Câmara de Administração e Planejamento
Presidente do ED Instituto (Instituto de Educação para o Desenvolvimento Sustentável) e Coordenador do Coletivo SCO® (Sociedade Civil Organizada)
Diretor de Desenvolvimento Regional da ADENOR (Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais)
Diretor da ACI (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros)
Conselheiro Fiscal do MCRC&VB (Montes Claros e Região Convention & Visitors Bureau)
Membro do Conselheiro Curador da UNIMONTES (Universidade Estadual de Montes Claros)
Membro do GT3/MM2032 (Grupo de Trabalho 3, Desenvolvimento Regional Integrado, do Movimento Minas 2032) e Coordenador da CT/FIA-FDI (Câmara Temática Fundos da Infância e Adolescência e Fundos de Direitos dos Idosos)
Membro do Ecossistema de Inovação Norte Valley
Voluntário há 40 anos, especialmente nas áreas da infância e adolescência, empreendedorismo e desenvolvimento terriorial e humano
Bacharel em Ciências Contábeis com pós graduação em Controladoria
Foi professor, coordenador de campus e chefe do Departamento de Ciências Contábeis da UNIMONTES (Universidade Estadual de Montes Claros)
Foi consultor, palestrante e instrutor do SEBRAE nas unidades de políticas públicas e de educação, atuando nas áreas de empreendedorismo, mercado, finanças e gestão da qualidade